tag:blogger.com,1999:blog-8858791077869727329.post3220341712752945621..comments2023-12-16T23:26:53.681+01:00Comments on A nave do bom gosto: Andra Långgatans Skivhandel....Julio Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17702467802814404496noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8858791077869727329.post-18163397847451494252012-05-18T19:33:37.499+02:002012-05-18T19:33:37.499+02:00Bem apanhado caro H.S....esta coisa do “ritual” é ...Bem apanhado caro H.S....esta coisa do “ritual” é uma grande parte do gozo do vinil. E conheço bastante gente jovem que já adquiriu o seu gira-discos da ordem. Rapaziada que facilmente “carrega” qualquer musica para a computadora em poucos minutos….mas que se rendeu a este ritual do vira o disco, olha para capa e lê os textos. E não esquecer que ….qualquer grupo/artista de hoje que se preze faz uma tiragem vinil das suas novas músicas. Ou me engano muito ou o vinil está mesmo de volta….para bem daqueles que gostam mais de escutar música….de que consumir a mesma.Julio Amorimhttps://www.blogger.com/profile/17702467802814404496noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8858791077869727329.post-43176626340862151492012-05-18T16:14:28.140+02:002012-05-18T16:14:28.140+02:00Outras coisas morrerão, cds, dvds, o vinil tem res...Outras coisas morrerão, cds, dvds, o vinil tem resistido.<br />Em Lisboa, cada vez em maior número, começam a aparecer lojas que vendem discos de vinil.<br />Num assomo de breve nostalgia, permito-me alongar o comentário com um texto que um dia li numa rua de dias felizes.<br /><br />Chamem-lhe saudosismo, melancolia miudinha, o que quiserem, mas nunca mais ouviu música como no tempo do vinil. <br />Não era só o ouvir, era todo um ritual ligado ao vinil. Afectos e cumplicidades.<br />Comprar o “LP”, alguém terá que explicar a muitos miúdos o que é um LP, trazê-lo para casa nas capas de papel, em vias de extinção, ou extintas por completo, como esta da Discoteca do Apolo 70, tirá-lo, mirar mais uma vez a capa, algumas belíssimas e surpreendentes.<br />Sacar o disco para fora. Passar um paninho de veludo para lhe retirar as partículas de pó, colocá-lo no prato do gira-discos, escolher uma faixa e, delicadamente, deixar cair o braço da agulha…<br />Depois o ritual de virar o disco, os mesmos gestos.<br />Sentir que havia uma relação em tudo aquilo, capa, disco, o deslizar da agulha, ao ponto de, até os débeis risquinhos, outros não tão débeis quanto isso, terem encanto.<br />Aquelas coisas, simples, insignificantes que nos emocionam até aos limites da ternura.<br />Não foi mais de há 30 anos mas tudo parece perdido numa nebulosa, rodas pretas que marcaram as vidas de muitos, o tempo do Vinil,<br />Pequenas coisas que fazem toda a diferença. Quem sabe senão é aí, nas coisas que fazem a diferença, que começam os dias felizes. Por vezes esquecemo-nos que a felicidade pode ser o somatório de pequenas coisas que fazem toda a diferença.<br />O vinil é um objecto de culto, um um “LP” emana calor, um CD é algo frigido, que nos deixa indiferentes. <br />Parece que se quer voltar aos tempos do vinil, há uma procura por parte de gente nova que percorre as casas especializadas.<br />Pode-se voltar ao culto e ao bom gosto? <br />Pode-se voltar atrás? <br />O que foi não volta a ser, disseram-lhe outro dia.<br />Fizeram-se diversas experiências e as conclusões a que chegaram apontam que o som do vinil é melhor, mais puro, a música ouve-se de uma outra maneira. É o que sente porque de tecnologias não percebe…H.S.noreply@blogger.com